terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Entrevista com Pr.Claudionor de Andrade

">

E quando o cristão não ora?



Em suma orar é relacionar-se com Deus, em um ininterrupto dialogo recíproco (Ef 6. 18; 1Ts 5. 17). Esta tese pressupõe a ideia de que o cristão tem com Deus uma comunhão intima, sendo que esta comunhão é cada vez mais aprofundada mediante este dialogo ininterrupto que o cristão tem com Deus. Já foi escrito em artigos anteriores que a oração é o único e legitimo meio de comunicar e se relacionar com Deus, e que este é um meio que ele próprio instituiu (Cf. Mt 6). Na lição deste domingo veremos que quando o cristão não ora ele não somente deixa de se relacionar com Deus, mas também começa a tomar decisões precipitadas. Deixando de buscar a direção de Deus o cristão termina por desobedecer a Deus trazendo grandes prejuízos a ele próprio e ao seu próximo, prejuízos espirituais e físicos. Se o cristão deixa de buscar a direção de Deus em oração ele evidentemente passa a buscar conselhos e orientação em seu próprio pensamento e entendimento, no homem ou em fontes espirituais do mal. Como ilustração dos males causados pela falta do relacionamento com Deus por meio da oração, a lição deste domingo apresenta sete homens bíblicos que ignoraram a oração e deixaram de buscar a direção de Deus para seus caminhos, e por isso trouxeram grandes prejuízos, não somente para si mesmos mas também para o povo.


A oração e nossas decisões e escolhas.

Ao deixar de orar o cristão obtém grandes efeitos todos negativos e diversificados em sua vida cristã. O cristão em sua vida cotidiana esta sempre exposto a situações em que é obrigado a tomar grandes decisões e fazer grandes escolhas. Tudo em nossa vida é fruto de nossas decisões e escolhas. É por isso que definimos a oração como um relacionamento ininterrupto com Deus. Quase sempre somos surpreendidos por situações em que somos obrigados a tomar decisões e fazer escolhas imediatas sem termos tempo de buscar orientação de Deus. Nessas situações extraordinárias de nossa vida precisamos estar em uma relação intima com Deus em perfeita comunhão, para que ele possa nos orientar influenciar e iluminar para tomarmos as decisões e fazermos as escolhas segundo a sua vontade. Quando o cristão não ora e como conseqüência não esta em relação intima com Deus em perfeita comunhão, ele tem a seu dispor no mínimo três fontes de consulta para tomar suas decisões e fazer suas escolhas:
• Seu próprio pensamento e entendimento.
• Os homens.
• Seres espirituais do mal.
Quanto à primeira e segunda fonte, sabemos que o homem não pode apoderar-se do divino. O pensamento e entendimento humano não pode transcender-se si próprio. E principalmente de acordo com cristo, é da totalidade do ser humano (coração) que procedem todos os tipos de males (Mc 7. 21-23; Cf. Pv 4. 23). O homem não é capaz de tomar decisões e fazer escolhas segundo a vontade de Deus porque é pecador, seu pensamento e entendimento esta corrompido pela corrupção do pecado (Ef 2. 3; 4. 18; Tt 3. 3). É por isso que a bíblia diz que a salvação, a graça e a fé são dons de Deus (Ef 2. 8). O homem só toma a decisão e escolhe Cristo por que o Espírito Santo o convence (Jo 16. 7- 11). Quanto à terceira fonte de decisões e escolhas, sabemos que satanás não precisa tornar-nos sua possessão para influenciar nossas decisões e escolhas. Basta apenas um sopro de sua parte em nossos ouvidos. Quando o cristão deixa de orar em relação intima com Deus em perfeita comunhão, fica vulnerável podendo ser influenciado pelos espíritos do mal (Mt 16. 22, 23; At 5. 3, 9).
Tudo que foi escrito acima nos revela o quanto é essencial ao cristão ter um relacionamento intimo com Deus em comunhão perfeita mediante o exercício da oração. O orar sem cessar de Paulo traz consigo exatamente este processo. É, não somente imprescindível ao cristão uma relação ininterrupta com Deus, bem como uma real disposição de todo seu ser na busca da vontade de Deus na hora de tomar decisões e fazer escolhas em todas as situações difíceis, fáceis e extraordinárias de nossa vida cristã no mundo.

“SOLI DEO GLORIA” - Pb. Juliano da Silva.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O MINISTERIO DA INTERCESSÃO: O DEUS TRIU-NO.



Definição:
Interceder: verbo, transitivo, indicativo. Pedir, Rogar; Intervir a favor de alguém ou de alguma coisa. (do latim, Intercedere). (Dicionario Brasileiro Globo).
Definição teológica:
A oração intercessoria consiste em uma suplica a Deus de modo contrito, com fé, perseverança, altruísmo e empatia em favor de outra pessoa que necessita extremamente de operação de Deus em sua vida.
Personagens centrais no ministério da intercessão.
O Deus tri-uno esta envolvido profundamente no ministério da intercessão. O cristão ora a Deus Pai, em nome do Deus Filho, através do Deus Espírito Santo. Na oração intercessoria o cristão intercessor, intercede por aquele que precisa urgentemente da intervenção de Deus Pai. Portanto as personagens centrais no ministério da intercessão são: Pai, Filho, Espírito Santo, o cristão intercessor e o necessitado, seja ele cristão ou não. A pratica do ministério da intercessão é caracterizado pela intercessão tripla: Cristo, o Espírito Santo e o Cristão.
 Cristo intercede pelo cristão no Céu.
 O Espírito Santo intercede no cristão na terra.
 O cristão intercede pelo próximo.
O ministério da intercessão na bíblia.
1 – Antigo Testamento.
No antigo testamento, a oração intercessoria é uma característica marcante do ministério dos profetas, sacerdotes e reis. A historia da salvação no antigo testamento gira em torno destes três ofícios. Em relação ao ministério da intercessão o oficio de sumo sacerdote merece destaque por ter como sua principal ordenança a intercessão a Deus pelo povo. O sumo sacerdote representava o povo diante de Deus, e ministrava como mediador entre o povo e Deus. A oração intercessoria é representada nos rituais do culto hebreu pelo incenso santo (Ex 30. 34-38). O sumo sacerdote deveria manter a queima do incenso no tabernaculo – particularmente no lugar santo, local onde Deus estabeleceu para ficar o altar do incenso (Ex 30. 6) – ininterruptamente (Ex 30. 7, 8).
2 – Novo Testamento.
Tudo que é feito, e dito, no antigo testamento apontou para Cristo e o representou como antítipo e tipo. Cristo reúne em si os três ofícios que caracterizaram o antigo testamento: profeta, sacerdote e rei. No novo testamento Cristo é o sumo sacerdote eterno (Hb 7. 17, 25). O apostolo João identifica Cristo como o nosso advogado (1Jo 2. 1. Gr. Parakletos). E o apostolo Paulo identifica Cristo como nosso intercessor diante de Deus no Céu, bem como nosso único mediador (Rm 8. 34; 1Tm 2. 5). Enquanto Cristo é o nosso sumo sacerdote eterno, advogado, intercessor e mediador na gloria celestial, o Espírito Santo é nosso advogado (Jo 14. 16; 16. 7. Gr. Parakletos), e intercessor em nós aqui na terra (Rm 8. 26, 27. Gr. entugchano). Em Romanos 8. 26 e 27 Paulo ensina sobre a relação do Espírito Santo com nossas orações. Sem a atuação do Espírito Santo é impossível existir oração cristã autentica. O Espírito ajuda em nossas fraquezas quando oramos. Precisamos-nos da ajuda do Espírito Santo, pois segundo o apostolo Paulo não sabemos orar como convém, de acordo com a vontade de Deus. Nossa ignorância de nossos anseios espirituais e da vontade de Deus para nossas vidas nos impedem de orar como convém. Karl Barth, explica:
“a mais heroica, a mais eloquente, a mais grandiosa suplica é, na verdade, ate mesmo as preces dos profetas, do apostolo (Paulo), e dos reformadores mostram quão pouco o próprio homem de oração consegue sair do ambiente restrito de seus interesses, sua experiência e seus pensamentos, quão difícil lhe é transcender a si mesmo” (A carta os Romanos, pag, 486. 1967).
Mas o Espírito Santo que conhece a mente de Deus, pois é Deus, e conhece todas as nossas necessidades espirituais, e também materiais e físicas pode, por tudo isto, interceder por nós de nodo eficaz. A intercessão do Espírito em nós ocorre com gemidos inexprimíveis (V. 26). Esta expressão pode ser paralela a falar a Deus no Espírito com “línguas”, conforme 1 Coríntios 14. 2, 15, mas a ideia central aqui é que são anelos e aspirações que nascem das profundezas espirituais, e que são impossíveis de ser colocadas em palavras compreensíveis. James Montgomery define da seguinte forma:
“a oração é desejo da alma, quer expressa, quer não: movimento da chamas ocultas, que no peito estremecem. A oração fardo é de um suspiro, cair de uma lagrima, o relance do olhar para o alto quando só Deus esta perto” (Citado por, F. F. Bruce, em Romanos Introdução e comentário, Pag, 124. 1963).

A igreja; intercessora real
O apostolo Pedro descreve a igreja como o sacerdócio real (1Pe 2. 9), e o apostolo João ensina que Cristo nos fez reis e sacerdotes para Deus (Ap 1. 6). Esta grande qualificação da igreja como reino sacerdotal confere a ela grandes privilégios, como entrar na presença de Deus em oração por meio de Cristo pelo Espírito e gozar de todas as bênçãos celestiais em Cristo, mas também traz grandes responsabilidades, tais como; ter de levar uma vida santa, oferecer sacrifícios espirituais e acima de tudo interceder uns pelos outros (Ap 8. 3-5).
“SOLI DEO GLORIA”
Pb. Juliano da silva

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

1º Trimestre de 2011


No 1º Trimestre de 2011 estaremos estudando através das Lições Bíblicas da CPAD o tema: Atos dos Apóstolos: Até aos confins da terra.

A lição será comentada pelo pastor Claudionor de Andrade, e abordará semanalmente os seguintes assuntos:

1. Atos - A Ação do Espírito Santo Através da Igreja
2. A Ascensão de Cristo e a Promessa de Sua Vinda
3. O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes
4. O Poder Irresistível da Comunhão na Igreja
5. Sinais e Maravilhas na Igreja
6. A Importância da Disciplina na Igreja
7. Assistencia Social, Um Importante Negócio
8. Quando a Igreja de Cristo é Perseguida
9. A Conversão de Paulo
10. O Evangelho Propaga-se Entre os Gentios
11. O Primeiro Concílio da Igreja de Cristo
12. As Viagens Missionárias de Paulo
13. Paulo Testifica de Cristo em Roma
Matricule-se no próximo domingo em uma Escola Dominical e aprenda essas lições.