quinta-feira, 28 de julho de 2011

JONH STOTT - Promovido à glória




Ontem, em Londres, morreu o teólogo anglicano John Stott. A morte aconteceu por complicações de saúde devido à avançada idade. Stott é aquele que foi capelão da rainha e também um dos principais nomes do movimento evangelical junto com Billy Graham. Enquanto Graham teve um papel de evangelista, o inglês Stott teve o papel de teólogo do evangelicalismo moderno.


Stott escreveu dezenas de livros sobre a vida cristã e a pregação do Evangelho. Livros como A Cruz de Cristo (Editora Vida), Cristianismo Equilibrado (CPAD), Eu Creio na Pregação (Editora Vida), I II e III João- Introdução e Comentário (Edições Vida Nova), Ouça o Espírito, Ouça o Mundo (ABU Editora), A Missão Cristã no Mundo Moderno (Editora Ultimato), Entenda a Bíblia (Mundo Cristão) e tantos outros títulos. Não li todos os títulos, mas o que li sempre gostei.


Stott não escapou de posições polêmicas. Ele causou espanto ao defender o aniquilacionismo, ou seja, uma doutrina que prega ser o castigo dos ímpios a aniquilação, a não existência, em detrimento da glória eterna para os justificados pela fé em Cristo. Apesar dessa posição, John Stott foi um anglicano conservador. Não foi um “anglicano reformado” como J. C. Ryle e James Packer, mas era bem mais próximo a eles do que a ala liberal dos anglicanos.


É, certamente, uma grande perda para o Movimento Evangélico.


Abaixo reproduzo três de suas inúmeras pérolas:


A cultura é ambígua porque o homem é ambíguo. O homem é nobre, porque foi feito à imagem de Deus; é ignóbil, porque é decaído e pecador. E sua cultura reflete fielmente esses dois aspectos. [John Stott comenta o Pacto de Lausanne, Visão Mundial, 1975, p 26]
A experiência jamais deve ser o critério da verdade; a verdade tem sempre de ser o critério da experiência. [Batismo e Plenitude do Espírito Santo,Edições Vida Nova, 1975, p 15]


Diálogo não é sinônimo nem substituto para o evangelismo. Diálogo é uma conversa séria na qual somos preparados para escutar e aprender, bem como falar e ensinar. É, portanto, um exercício para nossa integridade. [The Contemporany Christian, Leicester and Downers Grove, 1992, p 111]

Fonte: Teologia Pentecostal