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quarta-feira, 6 de maio de 2009
VIOLÊNCIA, A CHAGA VISÍVEL DO PECADO
A violência é um dos aspectos mais evidentes do trabalhar destrutivo do pecado contra a humanidade.
Eis que clamo: Violência! Mas não sou ouvido; grito: Socorro! Mas não há justiça. (Jó 19:7)
INTRODUÇÃO
- No estudo das “doenças do nosso século”, analisaremos, ainda que sucintamente, alguns outros males que contagiam a humanidade nestes dias difíceis em que vivemos.
- A violência é um dos sinais característicos dos nossos dias, dias que antecedem a volta do Senhor Jesus. Estamos vivendo como “nos dias de Noé” (Mt.24:37), que tinha na violência uma de suas principais marcas (Gn.6:11).
I – O QUE É VIOLÊNCIA
- “Violência” é a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”; “exercício injusto ou discricionário, ger. ilegal, de força ou de poder”, que vem do latim “violentia”, cujo significado é “violência, impetuosidade (do vento), ardor (do sol); arrebatamento, caráter violento; ferocidade, sanha; rigor, severidade”.
- Na Versão Almeida Revista e Corrigida, a palavra “violência” aparece pela vez primeira em Gn.6:11, para descrever o estado do mundo antediluviano, dos “dias de Noé”, quando o texto sagrado nos informa que a terra estava corrompida diante da face de Deus e que a terra havia se enchido de “violência”. A palavra hebraica é “chamac” (חמס), que tem o sentido de “injustiça”, “crueldade”, “opressão”, “violência”.
- Em o Novo Testamento, a palavra “violência” aparece poucas vezes, sendo a tradução da palavra grega “bia” (βία), cujo significado é “força”, “ação empregada contra o corpo ou a mente”.
- A Bíblia Sagrada sempre nos mostra a violência como um estágio de degeneração na caminhada abismo após abismo que caracteriza a vida no pecado (Sl.42:7). Com efeito, a primeira ação violenta que nos é registrada é o assassinato de Abel por Caim (Gn.4:8), atitude noticiada logo após o Senhor ter advertido Caim de que deveria impedir que o pecado dominasse a sua vida (Gn.4:7).
- O que se verifica, portanto, é que o uso da violência, a tomada de atitudes de força contra a mente e o corpo do próximo, nada mais é que resultado, efeito, conseqüência do domínio do pecado sobre o homem. A separação de Deus, causada pelo pecado (Is.59:2), faz com que se perca o amor ao próximo, que se inicie um processo de egoísmo e de isolamento da pessoa em relação aos demais, gerando um ódio e um desejo de destruição do outro, que se materializa, se concretiza por intermédio de ações violentas, por intermédio de atitudes que caracterizam o que denominamos de “violência”.
- Distanciando-se de Deus, o ser humano passa a viver sob o domínio do pecado e o pecado impõe ao homem uma insatisfação constante, de modo que os desejos incontrolados advindos da natureza pecaminosa (a “carne”) leva o homem a tomar atitudes irracionais, a ser levado pelos seus desejos e paixões, a não medir esforços nem parâmetros para saciar seus instintos sem controle. Nesta triste situação, não pensa duas vezes para eliminar o outro, para impedir que a vontade do outro possa ser obstáculo à satisfação de seus desejos.
- Temos, então, o que o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679) denominou de “guerra de todos contra todos”. O homem, na sua natureza pecaminosa, torna-se inimigo de todos os demais seres humanos, gerando-se uma situação de desconfiança tal que a própria vida se torna inviável, um verdadeiro risco. Quanto mais o homem se aprofunda no pecado, mais aumenta a violência, levando o homem a um verdadeiro caos na vida em sociedade.
- Quando analisamos a história da humanidade, bem percebemos que os instantes finais de cada civilização são, precisamente, instantes de violência e de descontrole dos princípios mais comezinhos de convivência entre os seres humanos. A violência cresce a ponto de destruição de todo e qualquer grupo social, levando os homens a se destruírem entre si e a desfazerem todo o progresso e todo o desenvolvimento alcançado num determinado estágio de uma determinada sociedade.
II – A VIOLÊNCIA NUNCA FOGE AO CONTROLE DE DEUS
- As Escrituras mostram-nos, claramente, que a violência praticada pelo homem imerso no pecado não fica sem a correspondente responsabilização da parte do Senhor. Tudo que acontece está sob o controle divino e, deste modo, não pensemos que a violência ficará impune. Desde o primeiro crime da humanidade, vemos que Deus está atento e não permitirá que a violência ultrapasse a medida de Sua tolerância, de Sua longanimidade.
- Quando ocorreu o primeiro crime, Deus mostrou a Caim que tudo ocorrera debaixo de Seu controle. O Senhor foi claro ao dizer ao homicida que o sangue da vítima clamava a Ele desde a terra (Gn.4:10), afirmação, aliás, que foi repetida pelo Senhor Jesus (Mt.23:35). Por isso, apesar do aumento da violência, estejamos certos de que Deus não deixará impune aqueles que a praticam, embora a Sua ira somente se vá revelar no instante definido por Sua soberania, pois Ele é longânimo e tardio em irar-Se (Ex.34:6; Ne.9:17; Na.1:3).
- A própria história da humanidade é uma demonstração de que Deus permite que a violência ocorra até um determinado instante. Como já dissemos, não há civilização que não tenha se destruído por causa da violência, mas a violência ocorreu até um determinado limite, quando Deus, mesmo, fez com que aquela determinada civilização fosse riscada do mapa, em virtude de sua maldade.
- Já no mundo antediluviano, vemos que Deus, ao ver que a terra estava cheia de violência, ou seja, que se tinha atingido a “medida da tolerância de Deus”, tomou a devida providência para pôr fim àquele estado de coisas, mandando o dilúvio, o juízo sobre toda aquela geração perversa e corrompida. O mesmo, aliás, fará ao término da Grande Tribulação, quando, na batalha do Armagedom, porá fim à extrema violência com que o Anticristo terá atacado os santos daquele tempo e, mais precisamente, o remanescente de Israel.
- Assim também Deus agiu com relação a Sodoma e Gomorra, com relação aos moradores de Canaã, a Nínive e ao próprio povo do reino do norte, o reino de Israel, que, como nos dá conta o profeta Amós, também havia enveredado pelo caminho da violência (Am.6:3) . Deus, a cada momento, tem mostrado que não permitirá que a violência atinja limites superiores ao de Sua tolerância, sendo, mesmo, a violência existente uma demonstração do que é o pecado e de que como Deus está no controle de todas as coisas.
- Mas por que Deus permite a violência, ainda que num limite que não supere a Sua longanimidade? Precisamente, porque a violência é conseqüência do pecado, pecado este que é uma escolha feita pelo homem no mau uso de sua liberdade. A violência é efeito do pecado e este, do livre-arbítrio dado ao homem e, como quem Deus deu o livre-arbítrio ao homem foi o próprio Deus, temos que Deus, que não muda (Ml.3:6), não tem como retirar tal faculdade do ser humano que, por ter a natureza pecaminosa, acaba por, invetivalmente, pecar e, com o pecado, a gerar um estado propício à disseminação da violência.
- No entanto, Deus não Se mantém impassível diante da violência. Antes mesmo que Caim viesse a matar Abel, o Senhor o advertiu para que não viesse a se deixar dominar pelo pecado. De igual modo, seja por meio da criação (Rm.1:18-21), seja por meio da consciência (Rm.2:14,15), seja por meio de Sua Palavra (Hb.1:1; Jo.5:39; I Pe.1:25), Deus tem alertado a humanidade em todo o tempo e em todos os lugares a respeito da necessidade de não se praticar o mal, de se não deixar dominar pelo pecado.
- Desde a aliança feita com Noé, o Senhor tem alertado o homem de que requererá do homem o sangue derramado injustamente (Gn.9:5,6), mandando ao homem que, em vez de praticar o mal e a violência contra o seu próximo, que frutificasse, multiplicasse e povoasse a Terra (Gn.9:7), ou seja, que desse o fruto de boas obras, que aumentasse a sociedade mediante a multiplicação numérica e de qualidade de vida, fazendo da humanidade uma comunidade fraternal e adequada à vida digna de todos.
- No entanto, não foi este o caminho escolhido pela humanidade, que, ao revés, iniciou novamente uma escalada de violência que, como já dissemos, se desenvolve até um determinado limite, quando, então, o Senhor age, fazendo com que aquela determinada civilização, i.e., “conjunto de aspectos peculiares à vida intelectual, artística, moral e material de uma época, de uma região, de um país ou de uma sociedade”, desapareça, pois o sangue ali derramado é cobrado do Senhor, como Ele prometeu quando do “pacto noaico”, pondo fim àquele estado de coisas.
- O sábio Salomão foi claríssimo ao dizer que não devemos nos surpreender quando vermos que a violência campeia e grassa como erva daninha sobre a face da Terra, porque o Senhor nunca perde o controle da situação e, no tempo certo, agirá, pois Ele é mais alto do que os altos que existem neste mundo (Ec.5:8). Tenhamos a confiança do salmista que sabia que o Senhor agiria para debelar toda a violência existente na cidade (Sl.55:9). Certo estejamos que há o tempo em que Deus põe fim à violência (Is.10:33). O profeta Ezequiel foi claro ao avisar o povo que se preparassem para ser cativos, para verem destruída a sua civilização, por causa da violência que havia na cidade (Ez.7:23).
- Vemos, portanto, que o caminho para a superação da violência outro não é senão o do voltar-se para Deus, o arrependimento dos pecados e a construção de uma vida santificada, de separação para o pecado. Em nossos dias, não há como debelar-se a violência existente sem que haja uma transformação de vidas por intermédio do Evangelho, o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm.1:16).
- Exemplo disto vemos em Nínive, capital da Assíria, um dos povos mais violentos e cruéis que já existiram sobre a face da Terra. Os assírios eram conhecidos por sua ferocidade, pela maneira particularmente cruel com que tratavam os seus inimigos e, ante tamanha violência, o Senhor decidiu destruí-los, mandando que Jonas fosse o pregador da mensagem de destruição. Deus, assim, uma vez mais, avisava o homem dos males provenientes do pecado.
- A violência em Nínive era tanta que muitos de seus habitantes são chamados pelo texto sagrado de “animais” (Jn.3:7,8), o que nos lembra a expressão utilizada pelo apóstolo Paulo em I Co.15:32, “bestas”, ou seja, homens que, em virtude de seu alto grau de envolvimento com o pecado e a maldade, têm suas mentes completamente cauterizadas, não tendo qualquer afeto natural, agindo única e exclusivamente pelos instintos, sem qualquer racionalidade, de modo que são como os “animais”, sem qualquer sentimento ou piedade.
- Hoje em dia, também, temos muitos “animais” que estão a viver entre nós, pessoas cuja crueldade nos deixa surpresos, perplexos. Quanta maldade, quanta crueldade temos visto nestes dias trabalhosos que antecedem a volta de Cristo! Crimes hediondos, com requintes de perversidade e de crueldade que nos chocam grandemente. É a mais visível demonstração de que como o pecado tem destruído o ser humano, de como estamos vivendo em dias de completo e progressivo domínio do maligno sobre as vidas!
- Quando se chega a este grau de crueldade, a ira de Deus se manifesta com destruição e juízo, a fim de pôr um basta nesta circunstância. Deus não muda e como agiu assim ao longo da história da humanidade, também continuará a agir, ações pontuais, por ora, mas que alcançará um nível mundial ao término da Grande Tribulação.
- No entanto, como é longânimo (Nm.14:18; Sl.103:8; II Pe.3:9), o Senhor não só dá tempo suficiente para que o homem se arrependa, como conclama o homem ao arrependimento. Foi o que fez em Nínive e o povo, surpreendentemente, atendeu ao chamado divino e se arrependeu de seus pecados, o que lhes proporcionou praticamente mais cem anos de existência, até que, nos dias de Naum (Na.1:1-3), por terem incorrido novamente na violência, fossem, por fim, destruídos.
III- O PECADO – O FATO GERADOR DA VIOLÊNCIA
- Muitos discutem as causas da violência, mas, à luz da Palavra de Deus, temos que a causa da violência é o pecado, a morte espiritual, que dá início ao processo que chega até a violência. Sem o pecado, não há que se falar em violência e é por isso, aliás, que, no reino milenial de Cristo, haverá paz e justiça (Sl.85:10).
- A violência é praticada pelo ímpio (Sl.11:5), porque é o ímpio que se encontra sob o domínio do pecado. Quem forja iniqüidades no coração é quem chega à prática da violência (Sl.58:2). A violência é uma conduta de quem se acha escravizado pelo engano, ou seja, pelo pecado (Sl.72:14). Somente aquele que se acha auto-suficiente, que despreza a Deus, acha-se envolvido pela violência (Sl.73:6).
- Muitos afirmam que a causa da violência é a pobreza, a falta de elementos mínimos para a sobrevivência sobre a face da Terra. Não resta dúvida de que a fome, a carência extrema é um fator que pode levar à criminalidade, como, aliás, observa o sábio Agur (Pv.30:9), mas não devemos nos esquecer que, se assim fosse, os ricos não seriam violentos.
- No entanto, o profeta Miquéias é claríssimo ao dizer que “os ricos estão cheios de violência” (Mq.6:12), como também são os que tem na mão o poder de fazer mal que “fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança” (Mq.2:1,2). Como se isto fosse pouco, Ezequiel afirmou ao povo de Judá que eram os sacerdotes, príncipes e profetas, ou seja, a elite do povo quem andava “roubando, fazendo violência ao aflito e ao necessitado” (Ez.22:29).
- Fosse a pobreza a causa da violência, os que são ricos e poderosos no mundo não seriam violentos, não haveria criminalidade na elite, o que, efetivamente, não é o caso, porquanto não só boa parte da elite é a causadora de violência, como também a criminalidade dita “de colarinho branco”, que grassa no mundo afora, é peculiar ao estrato superior da sociedade.
- Outros indicam que não é a pobreza a causa da violência, mas, sim, a injustiça social, a extrema desigualdade social, que faz com que, ante a ausência de perspectivas de ascensão e de progresso na sociedade, os indivíduos das camadas inferiores optem pelo uso da violência, ou, se já estão nas camadas superiores, para que a situação injusta persista, recorram a meios e instrumentos violentos.
- Entretanto, tal pensamento não pode ser também adotado em sua inteireza. A injustiça e desigualdade sociais crescentes são, sem dúvida, estímulo e incentivo a uma violência maior, mas o fato é que a injustiça e desigualdade são provocadas pelo pecado, pois, como sabemos, a iniqüidade é pecado (I Jo.3:4).
- Desde que o homem pecou, houve o início da injustiça, de sorte que a violência, embora seja fruto da injustiça, somente será debelada se a causa da injustiça for eliminada e esta causa é o pecado.
- O patriarca Jó é claro ao afirmar que não tinha violência em suas mãos porque sua oração era pura (Jó 16:17). Quando há pecado, como diz o profeta Isaías, as mãos estão contaminadas de sangue, ninguém clama por justiça, havendo tão somente obras de iniqüidade e, por isso, obras de violência (Is.59:2-6). No mundo pecaminoso, não há qualquer limite nem freio para que haja derramamento de sangue inocente (Isa.59:7). Não é por outro motivo que a violência que encheu a Terra nos dias de Noé nada mais era do que efeito da imaginação continuamente má que havia nas mentes dos homens daquele tempo (Gn.6:5).
- Habacuque, também, fala que via a violência e a destruição como prova e demonstração de que havia iniqüidade e vexação (Hc.1:3). Daí porque termos considerado, no título deste apêndice, a violência como a “chaga visível do pecado”, porque, através do derramamento do sangue inocente, de todas as opressões, constrangimentos e atitudes violentas é que enxergamos, com os olhos físicos, o mal que é o pecado, a ferida que ele provoca na humanidade.
- Por isso, não há outra forma de se coibir a violência senão pela eliminação do pecado. De nada adiantará o desenvolvimento econômico, a redução da pobreza bem como a diminuição das desigualdades e injustiças sociais. Não resta dúvida de que sendo reduzida a pobreza, bem como a injustiça social, teremos menores estímulos para a violência, mas ela não poderá ser debelada enquanto persistir a causa de sua existência, que é o pecado.
- Somente quando o homem se volta, individual e coletivamente, para o Senhor, arrependendo-se de seus pecados e passando a viver de acordo com a vontade de Deus, há cessação da violência. Quantos testemunhos não vemos de pessoas perversas, que haviam ingressado e se aprofundado na vida do crime, que mudam completamente quando aceitam a Cristo como seu único e suficiente Senhor e Salvador? Somente Jesus pode dar fim ao problema do pecado, pois Ele veio tirar o pecado do mundo (Jo.1:29), é a propiciação de todos os pecados do mundo (I Jo.2:2). E, somente se eliminarmos o pecado, teremos o fim da violência.
- Por isso, a violência somente será retirada da face da Terra quando se estiver diante do reino milenial de Cristo, quando, então, a glória do Senhor resplandecerá sobre o mundo e não se terá mais notícia da violência (Is.60:18), porque se estará em época de salvação e de louvor ao Senhor.
- Como servos do Senhor, entretanto, não podemos nos comportar como Simeão e Levi, que eram “instrumentos de violência” (Gn.49:5), mas, antes, como pacificadores (Mt.5:9), porque somos filhos de Deus e, como tais, pessoas abençoadas e que são mantidas livres do pecado, o fator gerador da violência (Pv.10:6,11).
- Devemos levar a mensagem da paz na pessoa de Jesus Cristo, a mensagem da reconciliação entre Deus e o mundo por intermédio de Jesus (II Co.5:18,19). Não podemos permitir que a violência existente gere mais violência, o que significa, entre outras coisas, não advogar teses como o da utilização da pena de morte ou a prática da justiça com as próprias mãos. A mensagem da Igreja é a do perdão e da reconciliação com Deus, pois, sem a salvação, não haverá como obtermos a recuperação do que já está na senda do crime, nem a melhora das condições sociais.
- Ao vermos as notícias de aumento da crueldade e da criminalidade, não podemos nos desesperar nem nos abalarmos na fé, crendo em “estratégias humanas”, sejam elas de combate ao crime ou de nossa própria proteção, mas, antes, devemos nos envolver com os trabalhos de evangelização, sabendo que só por meio deles poderemos auferir melhores condições de vida em nossa rua, em nosso bairro, em nossa cidade.
- É com imensa tristeza que vemos as igrejas locais completamente distraídas com os trabalhos penosamente levados a efeito por alguns poucos abnegados que, atendendo ao “ide” de Jesus, têm procurado pregar o Evangelho junto àqueles mais propícios à violência e à criminalidade, sejam os marginalizados sociais, os que já se encontram encarcerados, sejam os círculos fechados da elite. Que temos feito para ajudar estas pessoas que, muitas vezes, estão a desenvolver seus trabalhos à margem das estruturas eclesiásticas existentes?
- Combate-se a violência mediante a pregação do Evangelho que transforma o homem, mediante ações que confirmem o nosso amor ao próximo, criando mecanismos e meios pelos quais se pode desembaraçar as almas envolvidas nas estruturas criminógenas, a fim de que, desligadas, possam ir pela estrada da vida servindo a Deus.
- Certo é que o Senhor dará o pago aos violentos e que, ao longo da história, não tem deixado que a violência fique impune, lançando o Seu juízo sobre os homens sanguinários, mas este assunto não nos cabe, mas, sim, a Ele, o Soberano Senhor. Nossa missão é pregar o Evangelho a toda a criatura e mostrar ao mundo que existe, sim, uma solução para a violência: Jesus Cristo. Temos feito isto?
Caramuru Afonso Francisco
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