Desafios Pedagógicos: O Professor e as Demandas da Modernidade.
Durante toda a história da humanidade, registro este que é encontrado bem fundamento, na Bíblia Sagrada, percebemos o interesse de Deus, o autor de todas as coisas, em “preservar” essa historia, e sabemos que essa preservação se torna possível através da “transmissão” dos atos e fatos do que, ou de quem, se quer fazê-lo, preservação essa que pode muito bem ser substantivo de “sobrevivência”. E para que haja êxito nesse intento, a Pedagogia é a ferramenta apropriada, pois esta, sistematiza esse transmitir de valores, saberes. Daí importa pensar os desafios que esta ciência enfrenta para se efetuar.
Para um melhor direcionamento, necessário se faz restringir o campo de debates, trazendo então o foco para a Educação Cristã, que tem como fonte bibliográfica básica, a Bíblia Sagrada, ou seja, deliberar quanto aos Desafios Pedagógicos da Educação Cristã.
A Bíblia, apesar de composta por 66 livros, possui uma única mensagem, “a salvação humana”; e esses livros vão tratando de acordo as necessidades, temporais, individuais, matérias, etc., desta salvação e de tudo que lhe diz respeito. E por conta desta tão vasta área de atuação do conteúdo Bíblico, há que se optar por um momento específico, e para tanto, o momento seria “O Professor e as Demandas da Modernidade”.
_O Professor e as Demandas da Modernidade...partindo de nosso tema, a palavra “demanda”, quanto ao seu uso, mais precisamente se encaixa na Economia, tanto que é comum ouvir a frase: a demanda do mercado é tal produto. No entanto, seu conceito abre espaços, pois segundo o dicionário on line: s.f. Procura; ação ou efeito de demandar, de buscar.
Então...O Professor e “a procura, a busca” da Modernidade.
Modernidade...ainda segundo o dicionário: É o período histórico da civilização onde a razão é crivo e filtro indispensável a todo entendimento, em outras palavras “pessoas que pensam”. Geralmente quando usamos este termo, fazemos referencia ao tempo presente, do momento, moderno. Então, é possível reconceituar, e dizermos que Modernidade é “uma sociedade que pensa; raciocinam”.
Então...O Professor e “a procura, a busca de uma sociedade que pensa”.
Sendo a finalidade da Pedagogia, “pensar diretrizes para uma excelência na ação da Educação”, e nosso tema ser: Desafios Pedagógicos: O Professor e a Demanda da Modernidade. Qual seria o desafio do professor para ministrar um bom ensino que supra a procura, a busca, de uma sociedade que pensa, e, portanto, sente-se auto suficiente?
Segundo o que está detalhadamente relatado no capitulo 24 do Livro de Mateus, quando Jesus Cristo responde ao questionamento de uma geração ansiosa por saber, ainda não houve um período na Historia que uma mesma geração presenciasse tantos fatos Bíblicos como no atual, daí, sem a presunção de “fixar datas”, pode-se crer que “às portas está o Arrebatamento da Igreja”. Dentro da relação dos fatos citados pro Cristo, antes tratado pelo profeta Daniel(Dn. 12.4b)dizendo que “muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará”, também vê-se claramente, que nunca, fora e dentro da igreja se teve tanto conhecimento da Bíblia e suas profecias, assim sendo, é sabedor a muitos a sequencia, Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação(com seus terríveis detalhes), Milênio e Juízo Final. Então, onde está o desafio, visto que, o ter conhecimento, é mais do que uma poderosa arma, tanto de defesa quanto de ataque?
Como já foi percebido por alguns, esta geração de gentios, é a mais depravada, perversa e consequentemente, inimiga de Deus, que já houve. Da mesma forma, esta geração de Igreja, é a mais “mufina” que já existiu. E o resultado desta situação já foi declarado por Cristo no mesmo capitulo 24 de Mateus, no versículo 12, onde diz que, “por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. O que sobra quando ou onde, falta o amor? Para onde caminha um povo sem amor? Qual é o impacto de uma Igreja sem amor?
No livro de Atos, no capitulo 7, a partir do versículo 54, relata a morte de Estevão, que é conhecido como o 1º mártir da Igreja, quando de sua morte, Saulo, ainda não convertido presenciou o assassinato de Estevão, e a postura deste diante da morte, transparecendo ate mesmo alegria por conta do cuidado que estava recebendo de Deus, naquele momento, deu inicio à conversão de Saulo, que certamente teve seu coração quebrantado por este fenômeno; já a geração de crentes desta ultima hora, além de não se submeter a sofrer, nem afronta por Cristo, quando sabe que Cristão estão possivelmente morrendo por causa do Evangelho, convoca correntes de oração para impedir que tal aconteça, por pouco não se diz como Pedro: “tenham compaixão de si mesmo, de modo nenhum, que isso não aconteça”(Mt.16.22). Romanos 1.24, relata uma geração tão iniqua que “Deus os entregou, a seus próprios desejos”, em outras palavras, foram “deixados” por Deus, a fim de que, governassem a si mesmo, o que segundo a história comprova, é o viver sem Deus, cada um faz oque bem entende, sem juiz, sem rumo. E nos dias atuais, esta geração é pior que aquela, porquanto as iniquidades desta, têm legalidade, tem respaldo dos governos que as rege. O mundo está tão confortável que não tem porque desejar o Céu. A Igreja tem vivido um avivamento tão superficial que deu cria a um pentecoste frio.
Se estamos às portas do Arrebatamento e da Grande Tribulação, por que não há alegria ansiosa dos que irão e quebrantamento entristecido dos que ficarão?
Porque deu certo! A estratégia do enganador deu certo, são poucos os que acreditam. E segundo disse Paulo ao carcereiro, “Creia, no Senhor Jesus, e será salvo tu e a tua casa”, crer é a condição primordial. Então o desafio é VOLTAR A CRER! E a Bíblia em vários relatos, deixa claro que àquele que crer, segue-se algumas características intrínsecas, que de forma resumida poderia se dizer, “viver neste mundo, porem não ser dele”. E ai o papel do professor, para ajudar “o que busca, o que procura, pensando este que sabe, a encontrar”, é em primeiro plano, ele mesmo ser o principal convertido, o modelo, para então poder com propriedade ensinar os que lhe perguntarem a razão de sua fé. (um professor e/ou crente, que “vive neste mundo, porem não é dele”, não se veste como o mundo, não fala como o mundo, não namora como o mundo, não faz negócios como o mundo, não ouve, não assiste o que o mundo curte...etc). Exagero dizer que a igreja não crer? Quem crer não peca e nem consente com os que o fazem, assim diz Paulo em Romanos 1.32. Certamente que não há aqui a generalização, ou a totalização da igreja, Deus nunca ficará sem testemunhas(1Rs.19.18), no entanto, ainda Paulo, o melhor representante dos que “se convertem”, diz sem sombra de duvida “portanto, os que estão na carne, não podem agradar a Deus. Vós porem, não estais na carne, mas no Espirito, se é que o Espirito de Deus habita em vós(Rm. 8.8,9a)”. Amem!
Neyrivam Silva
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